(Google Imagens)
Um menino, com voz tímida e os olhos de admiração, pergunta ao pai, quando este, retorna do trabalho:
– Papai! Quanto o senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde:
– Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe! Não amole, que eu estou cansado! Mas o filho insiste:
– Mas papai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa, desta vez e respondeu:
– Três reais por hora.
– Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real? O pai, cheio de ira e tratando o filho com certa brutalidade, respondeu:
– Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, que eu também preciso dormir!
Já era tarde da noite quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez quem sabe o filho precisasse comprar algo.
Querendo descarregar a dor de sua consciência, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou.
– Filho, está dormindo?
– Não, papai ! O que o senhor quer?
– Olha, aqui está o dinheiro que me pediu, um real.
– Muito obrigado, papai! Disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama.
– Obrigado papai, agora já completei, tenho três reais. O senhor poderia agora me vender uma hora do seu precioso tempo, para conversar e brincar comigo?
Obrigado papai!
Moral: Nunca é tarde para mudar.
Desconheço o autor. Esse texto foi distribuido em 2009, dentro de caixas de chocolate da fábrica A Casa de Chocolate CampestrePostado por Sonia Valerio da CostaEm: 05/08/2010