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Home Crônicas

Parábola das Cem Ovelhas: uma das 99!

23/09/2020
em Crônicas
3
Parábola das Cem Ovelhas: uma das 99!
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Já era tradição; todos os dias,  quando voltavam das pastagens, o pastor  abria a porta do curral e conferia a entrada do seu rebanho de ovelhas. Se a contagem estivesse correta, então o Pastor iria cuidar de uma por uma; verificava se havia algum carrapicho, ferimento ou machucado. Fazia os curativos necessários e já preparava as ovelhas para o descanso da noite. No dia seguinte, acordavam com o raiar do sol e novamente saiam para as pastagens.

Às vezes acontecia do pastor colocar as ovelhas dentro do curral e, com um semblante de preocupação ficava olhando em direção à linha do horizonte; então fechava a porta do curral e voltava pelo mesmo caminho de onde haviam chegado. Algumas vezes retornava logo em seguida; outras vezes, seu retorno era demorado. Um coisa era certa, sempre voltava trazendo uma ovelha machucada em seus ombros.

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As ovelhas mais adultas e que já haviam presenciado essa cena tantas vezes, começaram a se preocupar com a segurança e integridade do pastor. Mas o que elas poderiam fazer, se eram totalmente indefesas?! Além disso, o pastor sempre tinha o cuidado de trancar a porta do curral, para que elas pudessem ficar em segurança.

Numa dessas vezes que o pastor precisou retornar pelo caminho, o tempo foi passando e a noite chegou, trazendo consigo todos seus mistérios assustadores; barulhos desencontrados dos pássaros noturnos, dos animais se revolvendo sobre folhas secas, e ao longe se ouvia lobos uivando.

A noite parecia interminável, até que o dia já começava a clarear, quando perceberam que o pastor vinha retornando com mais uma ovelha sobre os ombros. Essa havia sido a primeira vez que passaram a noite sozinhas. Somente algumas conseguiram dormir um pouco; as demais começaram a conjecturar a respeito do que poderia ter acontecido com o pastor, pois nunca havia demorado tanto.

Divagando nos seus pensamentos, chegaram a pensar que o pastor não voltasse mais. Quem sabe se não teria sido atacado por algum lobo, ou mesmo ter escorregado em algum despenhadeiro e sumido para sempre.(Google Imagens)

(Eu estava alí acompanhando em silêncio aquela cena, apenas analisando qual seria a reação daquelas ovelhas. Pude ver alí três grupos distintos. Cada ovelha procurou se aproximar do grupo que mais se identificava com sua própria opinião.)

Um primeiro grupo formado das ovelhas mais avançadas em idade,  comentavam que nunca haviam dado trabalho para o pastor. Afirmavam que sempre tiveram bom comportamento e sempre obedeciam as ordens recebidas; por isso esbanjavam saúde e  nunca precisaram de um curativo sequer. Falavam solenemente, como se fossem donas da verdade e que, hoje em dia, as ovelhas mais jovens estavam muito abusadas e insubmissas às ordens dadas pelo pastor.

Um segundo grupo, formado por ovelhas mais jovens, apesar de terem sentido um forte medo durante a ausência do pastor, comentavam entre si, a respeito das aventuras que já haviam vivenciado. Várias delas, em outras ocasiões, também se distanciaram do grupo e acabaram se perdendo. Falavam dos medos, das dores, dos machucados que sofreram, e da emoção que sentiram quando viram o pastor se aproximando, com um semblante de amor misturado com alegria, chegando de mansinho para buscá-las.

Quanto ao terceiro grupo nem foi necessário chegar perto, pois cada uma queria falar mais alto que a outra, para que sua opinião pudesse prevalecer e ser aceita como verdade pelo grupo. Umas criticavam as ovelhas que tinham sido compradas de outro rebanho; com elas foram introzidos costumes diferentes, o que estava transtornando a cabeça das ovelhas mais jovens. Outras acusavam o próprio pastor de não tomar atitudes mais severas para com as ovelhas desobedientes.

Nesse momento, uma ovelha, aproveitando um pequeno espaço de silêncio, foi mais longe nas suas considerações, passando a criar sentimentos de indignação e revolta para com a ovelha que era trazida nos ombros do pastor; ela dizia assim: “eles já estão chegando… e podem se preparar, pois ao invés de colocá-la de castigo para aprender a lição, com certeza ele vai é promover uma festa para ela”.

Mal acabou de falar, o pastor entrou com a ovelha nos ombros; deitou-a sobre a relva e acabou de curar suas feridas. Daquela vez o pastor tivera que superar seus próprios limites, para conseguir resgatar aquela ovelha que estava semi-morta diante dele. Levantou os olhos, passou seu olhar pelas ovelhas e sentiu-as inquietas. Conhecedor do comportamento de cada uma delas, logo entendeu o que se passava em suas pequenas cabecinhas.

Daquela vez, entendeu que deveria agir de forma diferente. Chamou a mãe daquela ovelhinha e perguntou-lhe se ela havia dado falta de sua filhotinha; ela abaixou a cabeça envergonhada, pois nem havia dado falta de sua ovelhinha; até então pensava que ela estivesse com as outras amiguinhas, com as quais costumava brincar.

Então, diante daquela cena, ajoelhou-se diante do pastor e pediu-lhe perdão, dizendo que durante sua ausência, ela era a que mais havia instigado as demais ovelhas do rebanho, contra as atitudes que o pastor havia tomado até então;  que o pastor, ao invés de promover festa quando uma ovelha fosse resgatada, o certo seria dar um bom castigo. Somente assim elas aprenderiam a lição e não iriam mais desobedecer as ordens do pastor.

Aquela cena emocionou todo o rebanho, e fez com que uma a uma fosse  chegando perto do pastor para que fossem perdoadas coletivamente. Todas se sentiram culpadas por terem participado de julgamentos precipitados quanto às atitudes, tanto do pastor, quanto das ovelhas desobedientes. Quando a paz e a serenidade voltou a reinar naquele lugar, as próprias ovelhas tomaram a iniciativa de promover uma grande festa. Agora, não seria comemorado apenas o resgate de uma ovelha perdida, mas também a união que havia sido proporcionada naquele rebanho.

Daquele dia em diante todas cuidavam de todas e todas vigiavam todas; como se cada uma assumisse juntamente com o pastor, a responsabilidade de cuidar do rebanho. Foi o melhor tempo vivido por aquele rebanho pois conseguiram evitar que outras ovelhas se perdessem. E os lobos… ah!… os lobos tiveram que procurar outros rebanhos displicentes, pois se ficassem por alí, perceberam que passariam fome.

“Quando Jesus contou aos discípulos a Parábola da Ovelha Perdida, estava se referindo à vida espiritual e de nossa comunhão com Deus. Jesus se apresentou como o verdadeiro Pastor, pois Ele cuida de cada um de seus filhos, indistintamente e de forma particular, conforme a necessidade de cada um. Jesus nunca teve atitudes tendenciosas, vinculadas ao nosso comportamento. Ele veio para exercer misericórdia para conosco, e através desse tão grande amor, Ele quer que nós também nos amemos uns aos outros como Ele nos amou. Aceite a Jesus como seu Pai e também como seu Pastor; assim, como filho e também como ovelha dEle, você será participante desse amor imensurável.”

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Tag: ovelha perdidaparábola das cem ovelhas

Comentários 3

  1. Fatima Atanazio diz:
    8 meses atrás

    Lindo demais! Como é bom o poder desse amor sem fim…

    Responder
    • Sonia Costa diz:
      8 meses atrás

      Agradeço o comentário amiga. Realmente o Amor de Deus é imensurável!

      Responder
  2. Renata diz:
    4 meses atrás

    Com tantos detalhes é impossível não se encaixar em algum “grupo” de ovelhas, sempre teremos mais a aprender. Obrigada por este texto. 🧡

    Responder

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