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Home Artigos

Bons Samaritanos

06/04/2022
em Artigos, Crônicas
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Bons Samaritanos
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Comecei a andar sem rumo; havia perdido minha identidade. A fome apertava e tudo que conseguia comer, não era suficiente para manter meu peso. Fui emagrecendo, perdendo a disposição e meu semblante já não era o mesmo.

Há alguns dias atrás, me ofereceram comida e água à vontade; dessa vez consegui me alimentar suficientemente, mas quando pensei em agradecer, já não vi mais ninguém. Voltei a andar; andar sem rumo, pois essa era a única atividade que me distraia.

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De repente, comecei a transpirar; será que havia comido demais? Não conseguia entender o que estava acontecendo comigo. Sentia algo estranho percorrendo meu corpo; um tremor e uma fraqueza foram tomando conta de minhas pernas.

A preocupação de que eu pudesse desmaiar em algum lugar que não houvesse ninguém, fez com que eu reunisse todas as forças que ainda me sobravam para encontrar um lugar de um considerável número de pessoas passando. Foi então que me ocorreu a idéia de subir as escadas da Estação de Metrô Corinthians-Itaquera. Caminhei pela estação e o melhor lugar que encontrei, foi diante de uma das catracas de acesso às plataformas de embarque. Ali mesmo, sem forças mais para reagir, entreguei-me à minha canseira e deitei-me ali mesmo no chão. Com certeza, alguma das pessoas que passassem por ali, teria compaixão de mim e me levaria para sua casa.

Para minha decepção, ninguém se importava comigo; as pessoas passavam apressadas por cima de mim, como se eu fosse um monte de lixo que os funcionários ainda não tivessem recolhido.

Os minutos foram se passando. Para mim eram minutos intermináveis e, o pensamento de que alguém seria solidário com a minha situação, já estava se desvanecendo, quando vi um segurança aproximar-se de mim; tocou-me com o pé para ver se eu reagiria de alguma forma. Ao perceber que eu já não tinha mais forças para reagir, com o cacetete foi me empurrando para fora da Estação.

Compreendi que minha vida havia chegado ao fim, pois não me restava mais nenhuma alternativa de ser recolhido por alguém. Fui me arrastando, até que num canto qualquer, pude ficar em paz. Pude perceber que as pessoas que passavam, estavam tão mais preocupadas com seus problemas pessoais, que em seus corações não havia espaço para serem solidárias com o meu sofrimento.

Afinal, quem iria se preocupar com um ser irracional e ainda enfermo?”

Quando fui licenciar meu carro, presenciei esta cena com um cãozinho abandonado e foi difícil conter minha emoção. Lembrei-me daquele “homem que descia de Jerusalém para Jericó, e acabou caindo nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto”. (Lc. 10:30)

Depois disso passaram por ali, vários religiosos; todos olharam de longe e nada fizeram. Em seguida, passou um homem de Samaria, e diante daquela cena, logo imaginou o que havia acontecido. Movido por uma íntima compaixão, aproximou-se, e deu-lhe os primeiros socorros; higienizou suas feridas e cobriu-as para que não infeccionassem. Sem mesmo conhecê-lo, tomou aquele homem nos braços e o colocou sobre sua cavalgadura.

Seguiram pelo caminho até que chegaram numa estalagem, onde esse samaritano pode cuidar melhor daquele homem ferido. No dia seguinte ele partiu, mas antes, deixou uma importância em dinheiro, para que o dono da estalagem pudesse dar continuidade ao tratamento; afirmou que quando voltasse, cobriria os gastos que ultrapassassem o valor disponibilizado.

Fazendo um paralelo entre o fato que presenciei, com essa parábola proferida por Jesus, quero refletir, juntamente com você, quantas vezes passamos por situações semelhantes e não encontramos ninguém que possa nos ajudar, principalmente para curar as feridas da nossa alma, das nossas emoções e os conflitos que torturam nosso pensamento.

Assim que puder, leia essa parábola em Lc 10: de 25 a 37. Você poderá entender mais claramente, porque Jesus se comparou a esse “Bom Samaritano”. Ele está sempre à disposição para cuidar de nós. Muitas vezes não somos curados, porque não estamos procurando a pessoa certa. Somente Jesus pode curar nossas feridas internas, sem dizermos uma palavra sequer, porque, quando fomos feridos, Ele estava contemplando. Ele poderia ter evitado todas as situações constrangedoras que já passamos, mas não o fez, para que nossa personalidade pudesse ser moldada através do Seu amor.

Abra agora seu coração e renda-se a Ele. Diga-lhe que você quer conhecê-lo. Creio que vendo o propósito do seu coração, Ele passará a cuidar de você de uma forma tão especial, que nunca mais você pensará em se afastar dEle. Pelo contrário, seu coração se abrirá cada vez mais para Ele, até desejar uma entrega total, dizendo: “Jesus, até aqui tenho te conhecido como amigo, mas sabendo que tu és Deus, quero que tu sejas meu Senhor e também Salvador da minha alma”.

Após essa entrega total, sua alma será invadida de uma Paz celestial, pois terá a certeza que o Deus do impossível estará cuidando de você.

                                                                                   (Google Imagens)

Você vai gostar também de: “Diário de um cão”

Sonia Valerio da Costa

Em 16/11/2009

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