Quando a janela se abriu, que frustração!!!… Uma baleia feliz, afundando em alto mar; era a primeira vez que isso me acontecia. Apesar do impacto visual, fechei e abri novamente. O cenário já havia mudado e então pude navegar através dos perfis dos twitteiros e descobri muita informação interessante, postadas por pessoas, também interessantes. Num primeiro momento selecionei algumas pessoas, sites e até programas que me interessaram.
Com o passar dos dias fui excluindo alguns e acrescentando outros e continuarei procedendo dessa maneira, até formar um grupo que possa me trazer contribuições suficientes para desenvolver minhas reflexões.
Sejamos realistas; nós, seres humanos, curiosos natos, estamos sempre à procura de novidades e desejosos de viver novas experiências. Eu, em especial, devido a minha profissão, quero e preciso sempre entender de tudo, um pouco.
Neste novo programa de comunicação, a ordem é “siga-me”, onde todos os participantes acreditam ter algo importante para postar publicamente. Na realidade, sabemos que isto não é bem assim. Nosso tempo é escasso e portanto necessitamos selecionar criteriosamente a quem seguiremos. O inverso foge ao nosso controle. Apesar de podermos bloquear o livre acesso, não dispomos de nenhum critério para escolher quem deverão ou não, serem nossos seguidores.
Quando decidi twittar, senti o peso da responsabilidade que assumi, e esse foi o ponto crucial que me inspirou a escrever sobre esse assunto. 140 caracteres são suficientes para transparecer quem somos, o que fazemos, o que pensamos e onde queremos chegar. Dessa forma, quando postamos alguma informação, precisamos nos preocupar mais com nossos followers do que com nossos followings.
Tanto no mundo virtual, quanto no real, querendo ou não, deixaremos rastros que serão seguidos por alguém, que talvez nunca venhamos conhecer pessoalmente. O importante é assumirmos inteira responsabilidade por nossas atitudes e/ou palavras, porque serão como sementes lançadas em diversos tipos de terra (corpo físico e/ou espiritual) que, se forem produtivas, um dia darão frutos e servirão de alimento para as próximas gerações.
“…o que semeia justiça terá recompensa verdadeira.” Pv. 11:18b
“…um é o que semeia, e outro o que ceifa.” Jo. 4:37
“…um homem sempre colherá justamente o produto da semente que ele plantou! Se ele plantar a fim de agradar aos seus próprios desejos maus, estará plantando as sementes do mal e logicamente fará uma colheita de ruína espiritual e morte; mas se plantar as coisas boas do Espírito, ele colherá a vida eterna que o Espírito Santo lhe dá.” Gál. 6:7b-8
Estamos plantando hoje, o que o mundo colherá amanhã! Com certeza, nossos descendentes irão saborear dos frutos cujas sementes estão sendo semeadas hoje.
Sonia Valerio da Costa (11/10/2009)
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