“A escritora Zoe Lilly, nos convida a entrar na Casa da Porta Vermelha em que ela derrama o seu coração para nós com a esperança de que venhamos a experimentar a intimidade da VIDA que ela experimentou. Enquanto lemos este livro, descobrimos AQUELE dentro da casa que diz: ‘Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida’.” (do Prefácio de Dave Gibbons)
De uma forma bastante curiosa e convidativa, a Pastora e escritora Zoe Lilly reproduz em palavras, visões que ela recebeu de Deus de uma casa espiritual e que se torna bastante real à medida que vamos nos aprofundando nessa leitura; a cada cômodo, vamos conhecendo melhor o nosso eu, quando somos confrontados em Amor, através dos diálogos com o dono dessa casa. Lendo este livro me senti fazendo uma jornada de encontros, conflitos e confrontos que todos nós passamos ao longo de nossa vida, porém, a escritora, de uma forma bastante criativa e lúdica, nos desperta e nos instiga nessa leitura para vermos o que acontece em cada cômodo dessa casa.
A cada passo que damos através do caminho estreito que nos leva até essa casa, mais fortemente somos atraídos através da leitura a entrarmos nesse lugar, pois a escritora, com muita sabedoria e propriedade, desperta em nós, todas as sensações e sentimentos de alegria, paz e confiança para entrarmos e termos um momento marcante e selando nossa intimidade com Deus, para não sejamos apenas servos, mas amigos.
Quando passamos através da leitura, pela porta vermelha, normalmente nós seres humanos entramos em conflito, nos sentindo pecadores e indignos de conhecer a Deus de uma forma mais profunda, mas de forma leve e simbólica a escritora nos leva a entender que Deus está sempre de braços abertos para nos receber, independentemente do que, ou de quem somos.
Muito me sensibilizou quando a escritora entra na biblioteca magnífica, pois como bibliotecária que sou, pude me ver lendo e relendo diálogos que, como a escritora vivenciou, eu também pude relembrar de quantas vezes, o Pai também conversou comigo e desvendou tantos mistérios na minha vida.
Outro cômodo interessante foi o do quinto capítulo identificado como VAZIO. Nesse lugar afloram sentimentos de ausencia de esperança como se tudo estivesse acabado, mas muito bem definido pela escritora, acabamos vivendo sua experiencia com o dono da Casa da Porta Vermelha, e então somos direcionados a encontrarmos a melhor saída para nossos conflitos, que é o perdão. “Perdoar é esquecer a dor, mas nunca a lição”. (p. 86)
Nos próximos capítulos somos levados a desenterrar coisas que nos machucaram no passado, mas que Deus quer nos curar e nos libertar de cicatrizes que já não têm mais importancia para o que estamos vivendo no dia de hoje.
Também aprendemos com a “cozinha cheirosa”, a distinguir o que fazemos com Deus e para Deus. Tudo o que fazemos no sistema Igreja, precisa “ser tão visível aos olhos do Criador, que nunca sentiremos a necessidade de sermos vistos por humanos” (p.127).
Estes são alguns dos assuntos explanados neste livro A Casa da Porta Vermelha, que eu recomendo a todos os que desejam nutrir uma intimidade maior e mais profunda com Deus.
Boa leitura!
Por Sonia Valerio da Costa em 07/10/2019
Ouça a própria escritora Zoe Lilly
Onde comprar: Editora Quatro Ventos
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